Dra. Stephanie Prata Ferreira

  • Cirurgiã dentista, formada pela Universidade Cidade de São Paulo;
  • Especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial pela Universidade de São Paulo (USP-SP);
  • Residência em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial no Hospital Santa Paula Paulistano;
  • Especialista em dor orofacial e disfunção temporomandibular pela Univerdade São Leopoldo Mandic;
  • Mestre em Ciências da Saúde, com ênfase em medicina do sono, pela Pontífica Universade Católica de Campinas (PUCCAMP);
  • Aprimoração Cirúrgica em reabilitação oral e implantodontia pela São Leopoldo Mandic e pelo Instituto Sérgio Jayme.

Cirurgias e Procedimentos

Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial

O cirurgião especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais é um profissional da Odontologia que tem pós-graduação realizada em ambiente ambulatorial e hospitalar, por isso, tem amplo conhecimento sobre os traumas de face, patologias maxilofacias, cirurgias necessárias para as correções das deformidades da face, distúrbios da articulação têmporo-mandibular, apneia do sono, entre outras atuações.

O que é?

A cirurgia para correção de anomalias do crescimento dos ossos faciais, realizados por meio das cirurgias ortognáticas, são indicadas para pacientes com alterações do esqueleto da face e da mordida, não passíveis de resolução apenas com tratamento ortodôntico. Exemplos deste tipo de alteração são pessoas que possuem a mandíbula protraída ou retraída (possuem o queixo muito grande ou muito pequeno), causando restrições na qualidade da mastigação, fala, deglutição, além de transtornos psicológicos devido a forma caricata como são enxergados pela sociedade.

Como tratar?

A procura pela cirurgia ortognática aumentou consideravelmente nos últimos anos. Dentre os motivos podem-se destacar o maior acesso à informação e maior indicação dos ortodontistas, já que este procedimento passou por evoluções tecnológicas que o tornaram mais acessível, oferecendo menor risco de complicações clínicas aos pacientes.

A cirurgia ortognática necessita de um tratamento ortodôntico prévio, por isso a importância de um planejamento conjunto entre o Cirurgião Buco-Maxilo-Facial e o Ortodontista. O tempo de preparo é variável e depende da complexidade do caso, sendo, usualmente, dois anos de duração.

Tecnologia e Planejamento

Nos últimos anos, o desenvolvimento de novas tecnologias tornou a cirurgia ortognática mais prática e rápida. O desenvolvimento de softwares de planejamento cirúrgico permitiu a simulação virtual 3D do procedimento trazendo maior previsibilidade e confiança ao cirurgião durante o ato cirúrgico. Desta maneira, é possível a visualização de toda movimentação do esqueleto facial e a confecção de um guia cirúrgico através de impressoras tridimensionais.

Hoje, existe no mercado, sistemas de fixação das fraturas com placas e parafusos de titânio viabilizaram maior conforto ao paciente. Antes das placas e parafusos, os pacientes submetidos a cirurgia ortognática necessitavam permanecer com os dentes amarrados por uma média de 30 dias. Atualmente, nossos pacientes tem o conforto de se recuperarem sem essa amarração.

Cobertura de plano

Apesar dos benefícios estéticos, a cirurgia ortognática é uma cirurgia funcional (indicada por necessidade de saúde), portanto tem sua cobertura obrigatória pelos operadores de saúde.

Recuperação

A recuperação da cirurgia ortognática é delicada, portanto, varia de acordo com cada paciente e tipo de cirurgia realizada. A dor pós-operatória é facilmente controlável com uso de medicação. Geralmente o incômodo é causado pelo inchaço da área obstruída, dificuldade de deglutição, obstrução nasal e vômito, principalmente na primeira noite da cirurgia. Em relação a alimentação, é indicado uma alimentação pastosa e fria nas primeiras semana. Todos os cuidados, riscos e orientação devem ser esclarecido ao paciente; por isso é importante um bom diálogo entre paciente e cirurgião.

Cirurgia para expansão transversa da maxila (expansão rápida) está indicada nos casos em que o palato (céu da boca) é muito estreito e sua sutura mediana do palato já está completamente consolidada, inviabilizando a expansão com aparelhos convencionais com ortodontista. Normalmente isso se dá pelo início de tratamento ortodôntico ou preparo orto-cirúrgico tardio (em idades onde a maturidade óssea já foi alcançada).

A cirurgia consiste na instalação de um aparelho distrator no palato (“céu da boca”) fixado ao osso (conforme ilustrado na imagem).

Para viabilizar a movimentação, também são feitas osteotomias LeFort I e na linha média (para promover a disjunção do osso maxilar).

Normalmente a expansão é indicada como uma etapa que antecede a cirurgia ortognática (quando pertinente ao caso), porém, pode ser realizada apenas a expansão com assistência cirúrgica caso o paciente apenas apresente uma deficiência óssea transversa da maxila.

Em palavras mais fáceis, a cirurgia visa romper o osso (já maduro e consolidado devido a idade) para permitir que o aparelho movimente a maxila (separando-a em duas) até atingir a posição desejada e programada por seu cirurgião em conjunto com ortodontista, após isso, o aparelho é travado e osso volta a se consolidar.

Apneia significa “parada da respiração”. A apneia do sono é um distúrbio no qual o indivíduo sofre breves e repetidas interrupções da respiração enquanto dorme.

A apneia obstrutiva do sono é um transtorno do sono comum e potencialmente grave! A via aérea torna-se repetidamente bloqueada pelo relaxamento dos tecidos da faringe e base de língua, limitando a quantidade de ar que atinge os pulmões.

Quando isso acontece, o paciente pode roncar alto, ou causar ruídos sufocantes enquanto tenta respirar. O cérebro e o corpo são privados de oxigênio. Isso pode acontecer algumas vezes por noite, ou em casos mais graves, centenas de vezes por noite. Na tentativa de reestabelecer a patência da via aérea superior, os pacientes acordam diversas vezes durante a noite. Isso gera no paciente uma fadiga e uma sonolência diurna excessiva. São pacientes que vivem cansados, pela fragmentação e a interrupção do ciclo do sono durante a noite.

É fundamental para se confirmar diagnóstico de apneia do sono a realização da polissonografia na qual, o paciente é estudado durante uma noite de sono através de registros de suas atividades cerebrais, cardíacas, respiratória e muscular que vão diagnosticar o tipo de distúrbio do sono.

A apneia obstrutiva do sono leva a graves consequências que alem de prejudicarem a qualidade de vida dos pacientes e apresentam graves riscos cardiológicos e neurológicos.

Sintomas durante o dia:

  • Sono não reparado (acordar cansado).
  • Sonolência diurna.
  • Dificuldade de memória e concentração.
  • Irritabilidade.
  • Impotência e diminuição do libido.
  • Cefaleia matinal.
  • Boca seca ao acordar.

Tratamento: O tratamento padrão-ouro da SAOS é o uso de aparelho de pressão aérea positiva continua (CPAP). Apesar de ser altamente eficaz no tratamento da SAOS, sua efetividade é limitada devido à baixa aderência à terapia no longo prazo. A partir daí, surgiu a necessidade de outras modalidades de tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos para a doença.

Dentre os tratamentos cirúrgicos: cirurgias esqueléticas (Avanço Maxilo-Mandibular, Avanço do músculo genioglosso), orofaríngeas (Faringoplastia Lateral, Uvulopalatofarigonplastia, Faringoplastiasexpansoras), procedimentos palatais, cirurgias da base da língua, neuroestimulaçao do nervo hipoglosso.

Não cirúrgicos: CPAP; Farmacoterapia, Eliminar fatores de risco, dispositivo intra oral.

ATM significa articulação temporomandibular. Esta articulação é responsável por todos os movimentos que você faz com a boca, existindo uma em cada lado (em frente de cada orelha). As doenças desta articulação e dos músculos que fazem esses movimentos da boca são chamadas de disfunções temporomandibulares (DTM). Esta é uma doença que causa sofrimento a milhões de pessoas ao redor do mundo, diminuindo a qualidade de vida e restringindo o convívio social. Um dos sintomas mais comuns da DTM são: dificuldade ou estalidos ao abrir a boca, não conseguir abrir ou fechar a boca e dores na região temporal (lateral da cabeça) e de masseter. Muitos pacientes apresentam este sintoma e não sabem que possa ser causado pela DTM.

Dores de cabeça?

Algumas das dores de cabeça são de origem muscular e dos músculos que fazem o movimentos da boca e às vezes as áreas que as geram ficam em locais distantes das áreas que as mesmas são sentidas. Esse mecanismo de dor muscular é chamado de dor miofascial e os pontos doloridos que originam essa dor a distância (dor referida) são chamados de pontos-gatilho miofasciais. Esse é um mecanismo muito interessante e responsável por muitos erros de diagnóstico pois a dor se manifesta num local onde não há nenhum problema. Ela só se manifesta lá mas a sua origem está a distância.

SINTOMAS MAIS COMUNS QUE O PACIENTE PODE APRESENTAR NAS DTM’S

  • Dor de cabeça de um ou ambos os lados da cabeça mais de dois dias por semana;
  • Um “clique” ou sensação de desencaixe ao abrir ou fechar a boca;
  • Dor ao bocejar, ao abrir muito a boca ou ao mastigar;
  • Boca que “fica presa”, trava ou sai do lugar;
  • Cansaço na face ou ao mastigar;
  • Alteração no modo em que os dentes superiores e inferiores se encaixam – mordida desconfortável;
  • Ranger ou apertar dos dentes noturno /diurno;
  • Alguns tipos de zumbido nos ouvidos;
  • Dor ou tensão no pescoço referindo dor para a face ou cabeça.

1. Tratamento clínico

Geralmente o controle das DTMs musculares é simples e conservador, feito por meio de dispositivos intra oral, terapia cognitiva, termoterapia, exercícios, entre outros. O especialista em DTM deve estar apto a diagnosticar todas as dores orofaciais, tratando as que estejam relacionadas à sua área de atuação e encaminhando o paciente quando o tratamento demandar a intervenção de outro profissional de saúde. Em alguns casos, as disfunções na articulação podem precisar de realização de cirurgias tais como, a artroscopia ,a discopexia para o reposicionamento do disco articular, ou até mesmo, em casos mais específicos, próteses de atm.

2. Artrocentese

Remoção de aderências por artrocentese e lavagem com medicamentos é um procedimento minimamente invasivo usado para diminuir dores na articulação e aumentar a amplitude de movimentos. Líquido estéril é introduzido por duas entradas na articulação para eliminar líquido estagnado e estender gentilmente a articulação. Este processo reverte pressões negativas que interferem na mobilidade do disco da articulação assim como mediadores químicos que causam dores e inflamações. No final do procedimento, medicamentos que lubrificam ou ajudam a reduzir inflamação poderão ser colocados nas ATMs. Artrocentese poderá ser realizada no consultório do Cirurgião Bucomaxilofacial ou num centro cirúrgico ambulatorial com anestesia local, sedação IV ou anestesia geral.

3. Artrocospia

A artroscopia da ATM é uma cirurgia minimamente invasiva, na qual se insere uma cânula no interior da articulação temporomandibular, sem cortes, para visualizar os tecidos internos e manipular e corrigir as alterações de maneira menos agressiva. Geralmente indicada para pacientes que não apresentam melhora com terapias conservadoras, a artroscopia da ATM tem como principal vantagem o pós-operatório mais confortável comparado à cirurgia tradicional, bem como retorno mais rápido às atividades rotineiras, além de menor desconforto e edema, e reduzido risco cirúrgico. Na maioria das vezes, o paciente volta para casa no mesmo dia do procedimento.

4. Artroplastia

Artroplastia : Basicamente, a discopexia é um tipo de cirurgia para reposicionamento do disco articular, indicado em casos de desordens internas da Articulação Temporomandibular (ATM), em que existe o deslocamento de disco, na qual ocorre uma relação anormal entre o disco articular, o côndilo mandibular e a fossa. Este procedimento é uma alternativa para o tratamento destes discos, que serão reposicionados cirurgicamente no lugar correto.

A Mentoplastia, ou Cirurgia do queixo, pode aumentar, reduzir ou remodelar o contorno do queixo. A indicação do procedimento é para pacientes insatisfeitos com a projeção de seu queixo. Pode ser feita de forma isolada, para quem não tem alterações que envolvam a oclusão dentária, ou ainda associada à cirurgia ortognática.

Evolução pós-operatória: A cirurgia normalmente não é dolorosa, geralmente, ocasionando um leve desconforto apenas nos primeiros dias. As atividades diárias podem, aos poucos, serem retomadas.

Pontos: Não há necessidade da retirada dos pontos, pois se utiliza fios de sutura que o próprio organismo absorve Cicatrizes: A cicatriz desse tipo de cirurgia é imperceptível, por localizar-se dentro da boca, no sulco formado entre a gengiva e a parte interna dos lábios.

A bichectomia é o procedimento que retira por completo as bolas de Bichat. Sendo elas bolsas de gorduras localizadas entre o maxilar e a mandíbula de cada lado do rosto. A cirurgia é conhecida como plástica da simetria facial, pois traz ao rosto curvas atraentes com uma aparência mais fina ao redor da boca, realçando as maças do e a linha da mandíbula. O procedimento é indicado para homens e mulheres que possuam o formato arredondado de rosto, que não estejam satisfeitos com suas bochechas, e por mais que emagreçam continuam com a face arredondada.

Pré-requisitos para fazer a cirurgia
Antes de tudo é importante que seja feita a avaliação clínica pelo profissional que executará a cirurgia, para que ele possa avaliar se há indicação e quais são as expectativas do paciente quanto ao procedimento.

Contraindicações para bichectomia
Pessoas com problemas de saúde, como doenças infecciosas ativas, são contraindicadas a fazer esse tipo de cirurgia. Além disso, pessoas com uma expectativa irreal sobre o procedimento não devem realizar esse tipo de operação.

Como é feita bichectomia
Quando a bichectomia é feita sem associação a nenhum outro procedimento, a cirurgia é intraoral, ou seja, o corte é feito dentro da boca, pois as mucosas bucais tem uma melhor cicatrização e não deixam marca aparente. O procedimento é realizado na clinica com anestesia local e o tempo cirúrgico em média é de 40 minutos. Por ser um procedimento delicado, deve ser feito apenas por profissionais altamente qualificados e experientes.

Pós-operatório da bichectomia
O período pós-operatório normalmente desenvolve-se de maneira tranquila. Após o procedimento é necessário utilizar uma faixa de compressão facial por 24h e realizar um repouso mínimo de 48h dentro desse período a alimentação precisa ser líquida pastosa fria ou gelada, realizar bastante compressas, evitar esforço físico e exposição solar. Os resultados começam a ser percebidos após, em média, três semanas, e estarão completamente visíveis, em média, após seis meses da cirurgia.

Os implantes são elementos feitos em titânio - com propriedade de integração com os ossos maxilares - com o objetivo de substituir a raiz de um dente perdido. Para instalá-los, é necessário realizar um procedimento cirúrgico, previamente planejado, em locais que servirão de pilares de apoio para próteses dentárias. Cada paciente deve ser avaliado individualmente a fim de se aplicar a técnica ideal ao seu caso. A reposição dos dentes perdidos torna-se mais natural após reabilitação bucal com implantes dentários, tendo benefícios na mastigação, na estética do sorriso e na qualidade de vida.

O protocolo dentário é uma das melhores e mais modernas alternativas disponíveis no mercado atual para a reposição total dos dentes perdidos (superiores e/ou inferiores).

Trata-se de um tipo de prótese fixa, de estrutura contínua, composta – normalmente – por 12 dentes e uma gengiva artificial, que é parafusada sobre implantes previamente instalados.

O procedimento é indicado para pacientes que desejam reconstruir seu sorriso e abandonar as próteses removíveis.

A atrofia óssea. O processo natural que se segue às perdas dentárias, muitas vezes torna o remanescente ósseo insuficiente para receber os implantes. Para estas situações são indicados os enxertos ósseos, que visam a recuperação volumétrica do osso perdido, permitindo assim a posterior instalação dos implantes.

A técnica de enxerto ósseo é indicada para pacientes que desejam colocar um implante dentário, mas não têm as condições necessárias nos ossos da boca para recebê-lo. Diversos fatores podem levar à perda óssea. Porém, um dos mais comuns é a própria perda dentária. Pacientes que não buscam tratamento imediato após o ocorrido, podem sofrer atrofia da região, pois ocorre a reabsorção óssea, o que faz com que seja necessário o enxerto. A cirurgia de enxerto ósseo é um procedimento muito mais simples do que as pessoas pensam. A técnica é uma excelente alternativa para pacientes que tiveram alguma perda óssea, possibilitando que usufruam dos benefícios de próteses mais naturais, duráveis e confortáveis, como os implantes dentários.

Quando perdemos dentes na região posterior de maxila (região superior na parte de trás do arco dentário), com o passar do tempo pode ocorrer perda de grande quantidade de osso em altura e assim nos aproximamos de uma região chamada de seio maxilar.

O seio maxilar é uma cavidade em nossa face que tem diversas funções, muito associada a respiração. Ao seu redor encontramos uma fina membrana. A cirurgia de levantamento do seio maxilar consiste basicamente em elevar essa membrana para a colocação do enxerto ósseo. A instalação dos implantes pode ser realizada no mesmo momento cirúrgico (apenas em alguns casos) ou em outro momento cirúrgico, após o tempo necessário para aconsolidação do osso

Traumatologia da face

O trauma da face, conhecido de trauma maxilo facial é qualquer comprometimento físico ocorrido na região do rosto. Geralmente são ocasionadas por acidentes de trânsito, queda de bicicleta, agressões físicas e acidentes esportivos, por exemplo. Esse comprometimento pode ser tanto de lesões de tecidos ósseos quanto de tecidos moles: As lesões de tecidos moles podem ser queimaduras, cortes e contusões. As fraturas dos ossos faciais podem ser fraturas da mandíbula (maxilar inferior), da maxila (maxilar superior), do nariz, do zigoma (maçã do rosto), do frontal (testa) e demais ossos do crânio. O tratamento das fraturas faciais segue o princípio de que as partes fraturadas necessitam de alinhamento e fixação na posição correta, em tempo hábil para que haja a reconsolidação óssea, evitando assimetrias, através de cirurgia.

Cirurgia oral menor é uma subespecialidade da cirurgia bucomaxilofacial , sendo responsável por procedimento cirúrgicos relacionados a ossos, dentes, gengivas e bochechas. Envolve o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de extrações de dentes, pequenas lesões e traumatismos na região da boca, maxilar e regiões próximas. As operações são realizadas por cirurgiões especializados na área e podem ser feitas no próprio consultório com aplicação de anestesia local. A recuperaçnao tende a ser rápida e não há necessidade do paciente se afastar por um longo período de suas atividades diárias.

Dentre elas podemos destacar:
Cirurgias dos sisos (terceiros molares)
Frenectomia
Cirurgia de Dentes supranumerários
Tracionamento de canino
Cirurgia de Cistos
Cirurgia pré protética
Biopsia da cavidade oral.

As mucosas da cavidade bucal estão sendo constantemente submetidas às mais variadas agressões (térmicas, mecânicas e biológicas) e podem apresentar uma série de patologias. Entretanto, a grande maioria não é representada por tumores malignos ou lesões com potencial de transformação maligna. As lesões podem ter origem traumática, infecciosa, hereditária, com comprometimento hormonal ou psicológico, entre outros. Aparecem sob diferentes aspectos clínicos como feridas, crescimentos ou aumentos, mudança de coloração ou textura, sendo que geralmente não apresentam dor. Além das patologias de tecido mole (mucosas) a Patologia Bucal engloba o diagnóstico das lesões que ocorrem também nos ossos. (maxila e mandíbula) que geralmente são descobertas em exames radiográficos de rotina. O diagnóstico precoce dessas lesões é muito importante para que o tratamento seja instituído de forma rápida e menos agressiva. O diagnóstico se inicia com a realização de um exame clínico criterioso, e possivelmente uma biopsia.

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