A otoplastia é o procedimento cirúrgico para corrigir imperfeições e detalhes das orelhas, em especial as orelhas de abano. Esse tipo de intervenção costuma ter uma forte influência psicológica no paciente, já que a aparência das olheiras pode ser alvo de críticas e bullying. Por isso, a decisão de realizar a otoplastia é delicada e deve ser feita com a avaliação de um cirurgião plástico.
Dentro da otoplastia existem cinco indicações, de acordo com as necessidades e queixas de cada paciente.
Correção das orelhas de abano
Essa cirurgia pode ser primária, quando o paciente está passando pela primeira intervenção cirúrgica, ou secundária, com o objetivo de aprimorar um procedimento anterior ou corrigir outros problemas, como:
- Tratar queloides de origem genética ou resultantes da falta de cuidado no pós-operatório da primeira cirurgia
- Corrigir insatisfações estéticas de uma otoplastia primária
- Amenizar deformidades causadas em acidentes.
De maneira geral, a otoplastia pode ser feita já na infância, desde que receba um aval médico para isto. No entanto, a correção das orelhas de abano pode ser feito em qualquer idade que o paciente desejar.
Redução da macrotia
Macrotia é uma deformidade que resulta em orelhas desproporcionalmente grandes, quando comparadas ao tamanho do rosto. Se manifesta desde o nascimento, mas é considerada uma condição rara.
Correção dos lóbulos
O excesso de pele nos lóbulos causa um incômodo estético bastante perceptível. A otoplastia também pode ser indicada para corrigir e amenizar o excesso de pele, dando uma aparência menos envelhecida às orelhas e à face do paciente.
Remoção de caroços e queloides
Alguns pacientes sofrem com o aparecimento de caroços antiestéticos nas orelhas, originados por cistos sebáceos e lipomas; em outros casos, podem surgir queloides na região, em decorrência de uma má cicatrização. Com a otoplastia também é possível resolver ambos os problemas, melhorando a estética e o conforto do paciente com a própria imagem.